SONETO PELO CAMINHO

O meu fado pôs a me versejar

Pelas trilhas do destino nefando

Me fez chorar, rir, foi interrogando

Acerca do amor pôs a ignorar

Subi e desci, e a vida foi forjando

Desafinei certamente ao disciplinar

E pude segredar na noite de luar

Assim, estórias foram desfiando

Por vielas, ruas e, becos a andejar

Andei, e ele comigo foi andando

Pelos caminhos o diverso a poetar

Agora, o canto maduro, no comando

Lembranças, tudo tem tempo e lugar

Na estrada, continuo caminhando...

(até Deus chamar!)

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

20/01/2017, 14'00" - Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 20/01/2017
Reeditado em 29/10/2019
Código do texto: T5887816
Classificação de conteúdo: seguro