PRENÚNCIO...

Minhas desilusões, sem ouro, mas um amor latejante,

eu no meu deserto, com sede, me conjuraram

meus erros, com meu amor insólito, me julgaram

pois no meu peito rejubiloso, habita um amor somente...

O que vivi, tenho tudo tão presente

uma dor dos momentos que se passaram,

onde as iminentes alegrias muito me ensinaram

que do meu querer tudo me faria arfante...

Enganei-me, por toda minha retórica desses anos,

razão essa, que a sorte viria e não me castigasse

com ás minhas mal sonhadas esperanças...

Da paixão e do amor, pressenti meus desenganos,

por mais que eu quisesse, que esse mesmo amor nos fartasse,

queria toda sua compreensão, e do amor, todas ás boas lembranças...