*** O BRADO DO BARDO ***

*** O BRADO DO BARDO ***

Por justiça brada o Poeta atónito

Seu reflexivo soneto como arma.

Reage com um repulsivo vómito,

À crua vilanagem que não desarma.

Assim o mundo vê e ouve pasmado,

O que vai acontecer com muita gente.

Com amizade acolheram o emigrado,

Hoje sofrem com pobreza inclemente.

O Poeta sente e vive o presente,

Sem esquecer o sucedido no passado.

Às vezes o futuro pode ser tramado…

Com a sua palavra é justo e clemente.

Na paz de espírito continua a sonhar,

Para em liberdade continuar a cantar.

Faro, 19 Janeiro 2017

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Gualberto Marques
Enviado por Gualberto Marques em 19/01/2017
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