Caminho de pirilampo

Para onde levam furtivos caminhos?
Brancos jasmins margeiam senda tosca,
Da noite a brisa resseca minha boca,
Lágrimas seguem fino ribeirinho...

Parecia semi morto,fatigado da vida ,
Da terra amiga sofria banzo estranho...
Onde a quimera não mora,apenas,visita...
Deixara lembrança d’amor tamanho!


Qual tolo menino,revoltava-me à sorte,
Sinuoso labirinto,caminhos cruzados,
Desdenhava-me ,torpe,a própria morte!

Ah!De onde veio o gentil pirilampo?
Alumiando alameda de meu passado,
Voltei feliz à minha casinha d'encanto...




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