Arco-Ìris

E desafiando a sensibilidade de seu amor

Vais silenciando clamores inconscientes

Tornando o tom das noites negligentes

E vazias em vislumbres duma púrpura flor!

Que se permita inundar-te... Imaginar...

Experimentando os úberes do inédito

Mergulhando de súbito imprevisto no mar

Das fontes abstratas dum amor bendito!

E bem lá no fundo no intocável pedido

Nas sendas apaixonantes do Sol amigo

Onde o coração ausente se liberta...

Fico invisível nos passos e sigo perdido

Sem quem contemple dá chuva comigo

Neste amor iridescente que desperta!