A flor

Dor, a minha, o sol da alma purifica

Eis que a janela se abre e tu me vens

Nesta forma de brilho, chuva e nuvens

Despejando um amor que vivifica

Amor, este, o seu, quanto o meu, hoje urge

No matiz que se criou nos sentimentos

Desde o solo, até o ar, eu acrescento

A emoção que nos teus olhos ressurge

A flor, que um dia, então muda renasceu

Tanto a quis, como a quis, mesmo se morta

Fez-se dentro a lembrança do amor seu

Co' o pólen que no peito estampa flores

Há de abrir, renascida, nova porta

Para um jardim, meu-seu, co' o céu de amores

Alexander Herzog
Enviado por Alexander Herzog em 17/01/2017
Código do texto: T5885025
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