SONETO DO AMOR EXATO

Da ventura, terá sempre o invejoso

Por não ter a lua amasia tão divina

E uma paixão tão pouco peregrina

No coração eleito no olhar amoroso

Amor, será sempre suspiro glorioso

Regado de adulação pura e cristalina

Vermelhas rosas, e emoção inquilina

Um gesto, revelado um tanto airoso

É harmonia que nos amestra, contina

Não emulando, e sim no afeto ditoso

O sentimento no espírito, lamparina

Que então, não seja o ter ambicioso

Que o mal que queira o bem ensina

Pra no amor não ter amor enganoso

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

Janeiro, 2017 - Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 15/01/2017
Reeditado em 29/10/2019
Código do texto: T5882716
Classificação de conteúdo: seguro