SONETO DO PLANALTO CENTRAL

Ressequido, a luz do sol alumiado

Sobre o sulcado e arbusto sinuoso

Reclina o planalto central grandioso

Entre as nuvens do céu do cerrado

É percurso do diverso e encantado

Pela maré poeirada, o audacioso

Sertão, de flores e ramo veludoso

Que banha o entardecer encarnado

De grossa casca e, fruto gomoso...

Forma bizarra no leito cascalhado...

Flora ipês, pequi e o buriti viçoso...

Não te rias do planalto, és enganado

Nele, o amanhecer é mágico e vistoso

Nele, o anoitecer é místico e imaculado

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

janeiro de 2017 - Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 08/01/2017
Reeditado em 08/11/2019
Código do texto: T5875325
Classificação de conteúdo: seguro