SONETO SÓ

Eu tenho pena da solidão

Tão só, tão falta, tão “inha”

Coitadinha, vive sozinha

Chorando na submissão

E tal como a erva daninha

Arrasta o ventre pelo chão

Em uma triste e nua ilusão

Que revés, catástrofe tinha

Ai nessa pesada frustração

Tem tristura na entrelinha

E um vazio oco no coração

Então, ô aflição, pobrezinha

Contigo pranteia a emoção

Soluçando a solidão minha

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

Dezembro, 2016 - Cerrado goiano

Vídeo no Canal do YouTube:

https://youtu.be/XVTEXJRNMUU

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 20/12/2016
Reeditado em 20/12/2020
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