MANJEDOURA (soneto de Natal)

Recém-nascido na palha

Coberto de simples velo

De pedra e areia soalha

A chegada do Divino elo

É o Menino Deus encarnado

No fundo da pobre realidade

Mártir, Majestade, Filho amado

No estábulo fez-se verdade

Nem ouro reluz tanta conformidade

Nem a pobreza anuncia infelicidade

É o Salvador cicatrizando a obscuridade

Tem em si o caminho, toda resposta

Na manjedoura aposto, é fé disposta

Homem, Deus, na humanidade aposta

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

15/10/2010, 09’54” - Rio de Janeiro, RJ

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 07/12/2016
Reeditado em 08/11/2019
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