NOVEMBRO, soneto no cerrado

As nuvens de chuva estão, prenha

A lua na noite longa enche de luz

Novembro, aos ventos ordenha

Amareladas folhas que nos seduz

Meditação, finados aos pés da Cruz

O colorido pelo seco cerrado grenha

As floreadas pelos arbustos brenha

Trovoadas, relâmpagos no sertão truz

Águas agitadas, o mês da saudade

Num véu dançante... Vem novembro!

Linhas de poema e prosa, fertilidade

Décimo primeiro, antecede dezembro

Em ti é possível notar a instabilidade:

Fogo e água, da transição é membro

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

novembro de 2016, cerrado goiano

Canal do YouTube:

https://youtu.be/Cc4X95IrL6E

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 01/11/2016
Reeditado em 01/11/2023
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