SONETO SEM JUÍZO

Meu coração é sem juízo

Vive num mundo de louco

Que corrói pouco a pouco

E é sempre no improviso

Sensações num rebolco

No foco, só tem prejuízo

É vago no que é preciso

Um casmurro... Mouco!

Ah! Que bom que seria

Tê-lo na proeza a fora

E no amor ser ousadia

Entretanto, e agora?

Está cheio de mania...

E saudades de outrora!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

16, outubro, 2016 - Cerrado goiano

Horário de verão

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 25/10/2016
Reeditado em 08/11/2019
Código do texto: T5802371
Classificação de conteúdo: seguro