SONETO À ARAGUARI

Aos pés da infância de ti é relevância

O olhar ainda em ti é de lembrança

Que veem e choram na sua fiança

Dentro do peito com significância

És cidade mãe, de minas a aliança

Em ti sou vinda, a mim és rutilância

De alusão, quimeras e substância

Desenhando e roteirizado herança

Vida que morre é tal a vida que vive

Caminhando comigo, assim, mantive

A minha história, que eu nunca perdi

Menor dos meus desejos, de ti tive

Boas memórias, em ti sempre estive

És flor na lapela: altaneira Araguari!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

Agosto de 2016 - cerrado goiano

128 anos de Araguari

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 28/08/2016
Reeditado em 28/08/2022
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