O BEM E O MAL (soneto)

Tal qual gente que vive sem pressa

na correria do tempo, eu vou assim

e nessas de ter-me um, nesta peça

atuo um dia de cada vez, até o fim

Na alta complexidade que não cessa

a turves rompida pela luz do camarim

da vida, reluz o amor que ele expressa

tingindo o cetim do afeto na cor marfim

Sou feliz! É como minh'alma confessa!

Na tristura, a remessa de sorte pra mim

é paz, pois, tenho na verdade, etc e tal...

Então, na falsidade que nada a impeça

a pureza do amor sempre é um clarim

proclamando que o bem vence o mal...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

agosto, 2016 - Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 15/08/2016
Reeditado em 06/11/2019
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