SONETO AO MEU PAI

Oi pai, escuta minha voz daí distante

A saudade é redundante, é impotência

A falta de teu tom forte me é constante

A vida sente a lacuna da tua existência

A roseira do jardim é lembrança radiante

Ter tido os teus ensinamentos, essência

guardadas no peito aqui tão palpitante.

Neste dia dos pais, a minha reverência

Ei pai, perdoa as falhas por mim operante

Se fui negligente foi por pura contingência

Pois, no meu amor és um amor gigante

Nas minhas veias corre a tua aparência

Na concepção o que sou, teu semelhante

No coração, a nostalgia de tua ausência...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

agosto, 2016 - Cerrado goiano

Vídeo poético no Canal do YouTube:

https://youtu.be/t5Kl8ufoCtE

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 12/08/2016
Reeditado em 09/08/2021
Código do texto: T5726340
Classificação de conteúdo: seguro