SONETO DA VOLTA

Estou de volta, intento por aqui ficar

nos caminhos busquei novos planos

no passado ficou a chaga a sangrar.

Sim tive erros, e também enganos...

No perdão, pude então saber perdoar

tudo é veloz, e passa por nós os anos

assim, o fado me atendeu para voltar

pois, nas orações remi de meus danos

Nas minhas desventuras, soube amar

nas tristuras, agora quero dias ufanos

por lá fechei o ciclo de ter que cuidar

Na mala, pouco trago pesares tiranos

pois, aqui está a meada, o meu lugar.

Estou de volta, sem enredos profanos

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

agosto, 2016 - Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 11/08/2016
Reeditado em 06/11/2019
Código do texto: T5725672
Classificação de conteúdo: seguro