EDAZ (soneto)
Empunhe tuas armas, as que têm
Se castiças ou negaças, as pegue
Em momento algum, as negue
Dome tudo pelo que lhe convém
Nada é fácil, nem quem te carregue
Se podes ou não podes, então detém
Quem te incomode ou te faça ninguém
Porém, não deixe o guerreiro entregue
A ovação triunfa a quem coragem tem
O pronto, assoma ao que prossegue
Não se anula um prisioneiro refém
Então, não se apouca a quem achegue
São vários, dentre muitos, uns cem
Se é edaz, pouco o que lhe persegue
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Agosto, 2016- Cerrado goiano