CASCALHOS (soneto)

Pelos cascalhos do cerrado

Caminhei pela sequiosa luz

Hoje me resta temor calado

Na saudade que me conduz

Pelas tronqueiras de ser feliz

Passei por vagalume alado

Quis ser sábio e nunca juiz

Do amor por mim poetado

E no que me resta, vou além

Porém, o afeto levo também

Pois, ele no peito me seduz

Como não querer a mudança?

Se as dores são de esperança

E na alma se é um aprendiz...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

Agosto, 2016- Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 03/08/2016
Reeditado em 06/11/2019
Código do texto: T5718056
Classificação de conteúdo: seguro