EPITÁFIO (soneto)

Aqui jaz, um "bravante" sonhador

Dos anos vencidos pelo decesso

De cinza ao pó em seu regresso

Nesta lápide pousa em lá menor

Que as sombras traguem apreço

E nesta desforra do fado, louvor

Que seja a terra leve neste andor

E bento os passos no ingresso

No frio mármore saudade e dor

A mim ofertados, assim eu peço

Se não, também, agrada só flor

Só não me deixes aqui opresso

Sem oração ao Deus Criador

Se merecedor, eu tenha acesso

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

julho de 2016 – Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 29/07/2016
Reeditado em 06/11/2019
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