SONETO DE POUCA FÉ

Oh! Alma conturbada, assim desolada

É tão pouca a tua fé, oh filho ingrato

Prende-te à esperança, sejas sensato

E a confiança em Deus, onde guarda?

Ele te assiste, te olha dos Céus, é fato!

Com paternidade impávida, e iluminada

Jamais cansa ou desiste, nunca é nada

De amor estoico, âncora, firme vicariato

Porque assim, me cambaleia, na morada

Nele tudo se alcança, é afeto imediato

Inteiro, como na morte, é terna estrada

Paladino de lança em riste, superiorato

Não fiques assim triste, ouça a chamada

Deus te clama, no conflito, Ele é exato!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

06 de julho de 2016 – Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 06/07/2016
Reeditado em 06/11/2019
Código do texto: T5689643
Classificação de conteúdo: seguro