O AMOR (soneto)

Fui um dia, mais que um diverso instante

Devaneei e nem se quer por ele eu tinha

Inspiração ou na estrofe qualquer linha

Para mergulhar na poesia emocionante

Por ele sem sequer saber, sofrer eu vinha

Nas estórias de imensa angústia cruciante

E seria envolvido em trama vil e delirante

Na inquieta nuance da desventura minha

Andei correto e fiel sem ser redundante

Me inspirou versos de dia e de noitinha

E mesmo assim, a solidão foi triunfante

No poetar espalhou como erva daninha

Contaminou as rimas, se fez importante

Ah! O amor, tê-lo é tal cigana adivinha

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

Junho de 2016 - cerrado goiano

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Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 23/06/2016
Reeditado em 23/06/2023
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