in-sumos do Nada

Tudo dominado desde as Índias

Meu refrão sobre caravelas...

Fito o silêncio à luz de velas

Nesse lapso no guizo dos índios

Ah, memória no formol, inominada

Pensamento inútil na tabula rasa

Refém do obscuro e do verbo raso

Sendo eu! este carbono do nada...

Oh! agora embriagado menestrel!

Triste como os tristes das Astúrias

Invisível nessa diáspora em tropel

Pois do nada... tudo por nada

Senhor! jamais minhas astúcias

de Rei-absoluto, repaginadas!

Gilberto Oliveira
Enviado por Gilberto Oliveira em 19/03/2016
Código do texto: T5578157
Classificação de conteúdo: seguro