A GANÂNCIA.
Com suas garras afiadas e precisas,
A ganância se apropria dos famintos
Sai propagando dolorosas cicatrizes
Entre os poderes repletos de labirintos.
Ao poderoso cabe a posse da premissa
E a massa sobram migalhas mesquinhas
Com suas garras afiadas e precisas,
A ganância se apropria dos famintos.
Na partilha quem tem o domínio leva mais
Aos acanhados caberão restos deixados
Mas nos discursos os tribunos são ativos
Em Prol dos pobres, lhes roubam são hostis,
Com suas garras afiadas e precisas.
PUBLICADO NO FACE, EM 10/07/17
LUSO POEMAS, 16/07/17