CONTINUAM OS AGOUROS
Este ano velho e suas desgraças a pisotear ao povo,
Que bebem do ano novo como se fosse uma cachaça,
Mal sabem que nada muda e continuam os agouros,
Com a brutalidade humana patrocinando desaforos.
Donzelas inveteradas pensam num primeiro namoro,
Velho que não dar mais no couro deseja mulher cabaço,
Este ano velho e suas desgraças a pisotear ao povo,
Que bebem do ano novo como se fosse uma cachaça.
Os que vivem de trapaças nos provocam desconsolos,
Se nesta vida tudo passa o bandido hoje é calouro,
A corrupção é a vidraça que invoca ao Juiz Moro,
Os presos da lava jato detinham grande tesouros,
Este ano velho e suas desgraças a pisotear ao povo.
LUSO POEMAS 29/12/16