AMOR É CURA
Inspirado no soneto
“Paixão Profana”de Maria Emília Pereira
constante do livro de sua autoria “Todo Sentimento”
“Paixão Profana”de Maria Emília Pereira
constante do livro de sua autoria “Todo Sentimento”
Paixão que me arrebata, me maltrata,
tu és minha doença, és a cura,
és música, às vezes a serenata,
que embala meu sonho na noite escura.
A solidão machuca, é tortura,
somente o amor é luz, ele resgata.
Paixão que me arrebata, me maltrata,
tu és minha doença, és a cura.
Quisera eu saber a hora exata
para poder fazer a minha jura,
dizendo deste amor uma cascata,
que lava corpo/alma e faz-me pura.
Paixão que me arrebata, me maltrata.
. . .
DICOTOMIA DO AMOR
Inconseqüente amor, amor insano,
Amor que me faz viva e me mata
Amor que é sagrado e profano
Amor que me domina e arrebata
Quisera eu saber a hora certa
Viver o tempo exato essa loucura
Saborear o gosto, estar alerta
Aproveitar a chance sem tortura
Porque o amor tem essas duas faces
Pode ser bem ou mal. Pode ser cura.
Do grande mal da dor ser um disfarce...
Amor que arrebata e é fatal
Pode fazer sofrer a alma pura
Mas nunca haverá prazer igual!....
Inconseqüente amor, amor insano,
Amor que me faz viva e me mata
Amor que é sagrado e profano
Amor que me domina e arrebata
Quisera eu saber a hora certa
Viver o tempo exato essa loucura
Saborear o gosto, estar alerta
Aproveitar a chance sem tortura
Porque o amor tem essas duas faces
Pode ser bem ou mal. Pode ser cura.
Do grande mal da dor ser um disfarce...
Amor que arrebata e é fatal
Pode fazer sofrer a alma pura
Mas nunca haverá prazer igual!....