"De arrepiar!"

AMOR IMORTAL - UMA HISTÓRIA DE AMOR QUE TRANSCENDE A MORTE FÍSICA.
O Livro SUBLIMAÇÃO escrito por Yvonne A, Pereira, através do Espírito Léon Tolstoi, traz uma história incrível de um amor que segue por várias existências.
Vou tentar fazer um pequeno resumo para que vocês possam compreender um pouco mais de como funcionam as coisas nesta vida que é continuada.
Por volta de 1920, logo após o término da Primeira Grande Guerra, Filipe Filipovitch, russo, e Médium, se sentia incompreendido pela expressão de sua mediunidade. Isso o motivou a emigrar para a Inglaterra, pois soube que lá, havia conterrâneos seus que estavam divulgando estudos sobre essas coisas do espiritismo.
Chegando à Londres, procurou Natasha Pavlovna. Depois de um certo tempo, Natasha lhe entregou um RELATÓRIO de uma amiga que havia falecido há pouco tempo e que tinha histórias fantásticas de encontros e desencontros entre duas pessoas que viveram fisicamente em épocas distintas.
Esse "relatório" contava a história de Várvara Dimitrievna, Ivan Yvanovitch (russos) e do médico polonês Frederyk Kovalski.
Várvara, menina dotada de grande mediunidade, como todas as crianças médiuns, foi um problema para a família e os colégios por onde passou. Aos 16 anos, depois de passar até por um colégio interno de freiras, foi expulsa pois pensavam que ela se comunicava com os "demônios". (Não muito diferente do que acontece ainda hoje).
Seus pais já haviam falecido e ela, filha única, não tinha onde ficar.
Alguém lhe indicou a Sra. Natasha, porque ela entendia "dessas coisas" de espiritismo. Esse encontro proporcionou um alívio e uma forte amizade entre as duas.
Através dos estudos e do conhecimento, Várvara desenvolveu e compreendeu a sua Mediunidade. Logo, seu Mentor se apresentou e se identificou como Ivan Yvanovitch. Dizendo-se ter sido médico na Rússia, agora em espírito, poderia ajudá-la a ser útil nas curas das pessoas. E ela, sem nada saber de medicina, psicografava receitas que curavam a todos os que a procuravam, inclusive, pessoas que eram desenganadas pelos médicos dos hospitais.
Aos poucos se habituou com seu Mentor e tudo fluía de forma natural.
Certo dia, seu Mentor lhe disse que iria se afastar, pois precisava reencarnar. Contou-lhe a sua história....as suas histórias, pois embora era visível o amor incondicional que ligava a Médium e seu Mentor, Várvara nem podia imaginar o que de fato os ligava.
Na encarnação anterior, eram casados. Ele médico na Rússia, com 30 anos de idade, se suicidou porque ela, sua mulher, o havia abandonado por causa de outro homem.
Agora, com ela encarnada, ele vinha auxiliar como médico do Espaço, para expiar o crime contra a vida que havia praticado. Deveria, portanto, reencarnar agora e completar o tempo de vida o qual ele subtraiu naquela vez.
Reencarnaria logo. Porém, como os dois eram devedores na Justiça Divina, ainda não teriam a graça de se encontrar e viver o amor que estava destinado à eles. Estariam separados nos extremos do mundo.
Nesta época, Várvara dava aulas de vários idiomas, e cuidava das crianças de um casal diplomata. Esse casal foi transferido ao Brasil, e a convidaram a vir com eles, pois ela não tinha mais ninguém. Aceitando, veio ao Brasil. Depois de alguns anos, o casal voltou para Londres e ela resolveu ficar por aqui. Havia criado bons relacionamentos e gostava daqui. Participava de uma comunidade "esperanto" e no seu aniversário, entre tantos cumprimentos recebidos, havia uma mensagem de um jovem médico 23 anos mais jovem que ela, da Polônia, chamado Frederyk Kovalski.
Os laços foram se estreitando e surgiu um amor incontrolável entre ambos. Porém, nem ele e tampouco ela tinha condições de viajar. Seria uma amor sublimado, porém, intenso!
Depois de alguns anos de intensa troca de cartas, ele a informava que fora convocado pelo exército da Polônia para servir como médico nos confins da Guerra. Também dizia que na hipótese de lhe acontecer algo pior, iria amá-la para sempre, pois sentia que este amor era de almas e não de corpos.
Enfim, as cartas cessaram, e, alguns anos mais tarde, Várvara, já com a idade avançada, enviou esse relatório para Natasha em Londres. Na verdade, elas sempre estavam em comunicação, desde que Várvara foi expulsa do colégio.
Após a morte de Várvara, quando Filipe a procurou, Natasha achou interessante entregar tal relatório para que ele pudesse compreender um pouco mais da ligação entre encarnados e desencarnados.
De posse de tal relatório, Felipe ficou muito impressionado. Leu e releu inúmeras vezes e tinha essa história como algo que mexia muito com ele. Não sossegou enquanto não tirou a limpo essas informações.
Durante uma sessão espírita, invocou o espírito de Várvara.
Após algumas tentativas, certo dia, Várvara se apresentou em espírito. Indagada sobre os fatos, ela esclareceu toda a história. Confirmou que ela e Ivan eram o casal na Russia, e após a traição dela, o desgosto do marido médico, provocou o suicídio de Ivan.
Pelas Leis Naturais, como espíritos devedores, tanto ele como ela, deveriam, resgatar em vidas sucessivas tais atos delinquentes. Ele que havia atentado contra a vida, ajudaria a salvar vidas através dela com a sua mediunidade. Ela iria ficar sem família por toda a existência. Amaria um Espírito Mentor sem poder viver de fato fisicamente tal amor. Depois encontraria em Frederyk um amor impossível pela distância, e sendo ele o antigo marido, devotaria imenso amor sublimado.
Ele morreria na Guerra ainda jovem, apenas para completar o restante de vida que lhe faltou quando cometeu suicídio.
Desta forma, perante a Justiça Divina, estariam habilitados para viver em espírito essa união de almas imortais, e também poderiam, em eventual futura reencarnação, viver enfim, um grande amor.
Enquanto fazia as perguntas e obtinha as respostas, Filipe entrava em expansão de consciência e já assimilava a história como muito pessoal.
Um desconforto muito grande lhe surgia e o perturbava. Mesmo assim, questionando a respeito, mesmo já sabendo a resposta, teve ali a certeza de quem foi o homem que a levou ao adultério na existência passada na Rússia: ELE MESMO!
Essa é mais uma história, verídica, apenas com nomes fictícios, pois a vida é na prática um eterno acerto de contas. Ninguém foge de si mesmo e muito menos do reajuste que precisa ser feito.
O Universo é um grande retribuidor, porém, um exímio cobrador.
Eu sou Vital Frosi e minha missão é o esclarecimen
Maria Augusta da Silva Caliari e pesquisa IG e imagem do google
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 11/08/2017
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