O Milagre de Anne Sullivan

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O Milagre de Anne Sullivan é um filme americano de 1962, do gênero drama biográfico, dirigido por Arthur Penn, e baseado no livro The Story of my Life, de Helen Keller e na peça teatral de William Gibson

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Maria Gerusa Gomes Santos

O milagre de Anne Sullivan, foi produzido no ano de 1962, estrelado pelos seguintes atores, e seus respectivos papéis: Anne Bancroft .... Anne Sullivan Patty Duke Helen Keller Victor Jory .... Capitão Keller Inga Swenson.... Kate Keller Andrew Prine James Keller Kathleen Comegys .... Tia Ev. Vencedor de Recebeu o troféu OCIC. Mais tarde a o filme ganhou adaptação onde a atriz Patty Duke interpretou a professora Anne.

O filme conta a história de Anne Sullivan e Helen Kerlen, ambas protagonista de uma história pontuada nas dificuldades, preconceito e persistência. Anne, a professora que antes pôde compreender o que é viver no mundo da “escuridão” e após nove cirurgias volta a enxergar, entretanto o maior desafio da professora não foi submeter-se as cirurgias, o maior desafio de sua vida foi vencer o preconceito e não só direcionado a ela, mais também a sua “pequena” Helen Keller de 07 anos que não enxergava, até ai seria fácil, visto que ela sabia como ficar sem ver o mundo através da visão, mas Hellen não apresentava apenas a cegueira irredutível, ela era também surda e muda, ou seja, não falava, não enxergava e tampouco ouvia.

Não obstante a isso, a família não conseguia aceitar as deficiências apresentada por Hellen, e nem conseguiam acreditar que uma professora que já tinha sido cega, pudesse fazer algo pela menina, porém como já mencionado o desafio maior de Anne era mostrar a Hellen que ela podia apreender a ver o mundo como qualquer outra pessoa. Para que isso acontecesse a professora tornou-se uma “megera” para a menina, não por maltratá-la, mas para que ela perdesse o mimo e o mundo atribuído a ela através do pais, que pelo fato de não enxergar, falar e ouvir ela poderia fazer o quisesse, ou seja, ela não conhecia o mundo como ele era de fato, ela “via” apenas o que queriam que ela vissem.

O método adotado por Anne, para que a pequena Hellen apreendesse e compreendesse que poderia conhecer o mundo foi o Braile, “Língua dos Cegos”, esse era o método adequado para ensinar alguém que não enxerga, não falava e não escutava, a ser alguém no mundo. O desafio maior não era para a menina e sim para a professora, um desafio vencido por ela, quando Hellen aos 10 anos de idade começa a se dar conta de que é alguém no mundo passando a compreender o que lhe rodeia através do tato.

O filme carrega em si uma mensagem com múltiplas significações, não apenas como vencer algo ou não, trata-se da persistência, da vontade, da luta, da inclusão e do preconceito. O presente filme pode ser compreendido como uma lição de vida e ensinamentos não só para os professores que trabalham nessa área, mas para o ser humano em geral.

Graduada em Letras/Português pela UESPI Universidade Estadual do Piauí. Campus Barros Araújo Picos-PI

-Especialista em Estudos Linguísticos e Literários pela UESPI Universidade Estadual do Piauí. . Campus Barros Araújo Picos-PI

Geusahenrico
Enviado por Geusahenrico em 28/08/2017
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