Mulher Maravilha
Confesso que haviam muitas dúvidas quanto ao filme, afinal ambos os filmes da DC no ano passado decepcionaram em diversos pontos, mas, Mulher Maravilha consegue se sobressair em um universo onde já não se encontrava tanta esperança.
Temos uma origem da personagem feminina mais forte de todos os tempos nas histórias de quadrinhos. O início do filme nos faz crer em um cenário deslumbrante e a iniciação da protagonista entre as amazonas é criada em uma transição bem desenvolvida.
Há três atores que impressionam, Chris Pine rouba a cena como Steve Trevor, nem mesmo Gal Gadot como a Mulher Maravilha consegue entregar tanto com sua atuação. Robin Wright, a Claire Underwood de House of Cards, dá a Antíope, a mais forte das amazonas, uma atuação de destaque.
Porém, nem tudo são maravilhas, o filme volta a cometer alguns erros já apresentados em Batman Vs Superman, como um ato final recheado de efeitos especiais sem o menor desejo de convencer o público.
Em universos onde apenas personagens masculinos haviam ganhado destaque, finalmente podemos ver uma mulher como super-heroína. Que a Marvel aprenda com a DC neste aspecto e que aprendam também a fazer um ato final convincente.
Nota: 8,5.