VELOZES E FURIOSOS 8: SEMPRE SE PODE SUPERAR

Sou fã de carros e alta velocidade. Sou fã de velozes e furiosos. Quando Paul Walker morreu, eu acreditei que o filme seria renovado (melhor do que já foi) ou iria perder completamente a graça.

Cheia de expectativas esperei quase quatro horas para assistir ao filme na estreia... Sobre o filme: o filme está cheio de ação, versátil e superou os anteriores com muitas, muitas corridas em carros que enchem os olhos dos amantes. De início as gravações acontecem em Cuba e poucos minutos começa uma competição. Toretto cheio de charme é o protagonista, mas não o único colírio para os olhos temos o Shaw também (quando ele luta em fuga na penitenciária é o auge da aparição, depois aparece, mas não senti grandes emoções).

O filme tem três cenas de corridas, corridas de verdade, com aqueles modelos de carros maravilhosos que tiram o fôlego dos apreciadores. A primeira cena acontece em Cuba; a segunda em ruas de New York (para mim foi a melhor, muitos, muitos carros são destruídos – a cena acontece em ruas convencionais, pode ser considerada o clímax do enredo) e a terceira cena muda o cenário urbano e movimentado para um lugar reservado e gélido no Ártico inclusive o clima contribui para uma ruptura.

A linguagem e o tom de humor do filme deixa a desejar. Há momentos que algumas personagens ficam depreciadas por um humor pouco elaborado. Roman Pearce na terceira cena em clima gélido tem uma fala que era para ser hilária, mas em meu ponto de vista humor patético. Há duas personagens tão irrelevantes que não possuem nem mesmo nome: senhor ninguém e o “ninguenzinho” (são chamados assim, acredito para darem um outro tom, mas o tom foi irrisório, as personagens muito mal elaboradas e insignificantes).

Enquanto temos a surpresa do Toretto muito bem fisicamente, assumindo o protagonismo masculino na saga, Letty perde espaço, atua de maneira superficial. E então Cipher entra no papel de protagonista feminino de maneira incisiva, desempenha o papel de maneira persuasiva e sua participação supera até do Toretto. De maneira sensual, manipuladora e desumana a psicótica é deslumbrante durante todo o filme.

A qualidade da imagem e diversidade de cenário do filme estão bons, todavia os efeitos especiais em 3D não estão bons. Faltou o telespectador sentir-se mais no filme. Esse requisito não foi alcançado.

Apesar de algumas coisas não estarem boas o filme é recomendado em seu gênero. Além de trazer valores sociais como o da família.

Elizangela Lima
Enviado por Elizangela Lima em 30/04/2017
Reeditado em 30/04/2017
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