Sailor Moon Crystal 26: a batalha decisiva no espaço
SAILOR MOON CRYSTAL 26: A BATALHA DECISIVA NO ESPAÇO
Miguel Carqueija
“A marca de excelência do destino pode em determinado momento repousar nas mãos de uma única pessoa. Se esta pessoa falhar, o mundo poderá se perder.”
(Clifford D. Simak, “O último gentleman”)
Quando a face horrenda do Fantasma da Morte, ou Nêmesis, finalmente se mostra, as sailors o defrontam e Sailor Moon lança contra ele o poder do cristal de prata. Mas na reverberação que se segue, a Princesa da Lua desaparece e com ela, Mamoru Chiba, o Tuxedo Kamen. Nesse momento surge finalmente a Rainha Serenity, enfim desperta do sono de estase em que se encontrava, e que com seu poder rematerializa o Rei Endymion, que só estava operando como uma projeção mental de seu corpo. Diante do espanto das sailors que fazem o séquito de Sailor Moon (e cujos equivalentes do futuro encontravam-se dormindo em estase) Serenity outorga poderes a Chibiusa e a envia para o espaço, para alcançar Sailor Moon e Tuxedo Kamen.
Os dois noivos se vêem agora diante do verdadeiro planeta Nêmesis, que se tornou o hospedeiro do demônio que se intitula o Fantasma da Morte. Este ainda tem a petulância de dizer: “Consumirei o cristal de prata, a Terra e não irei parar até engolir todo o Sistema Solar!”
Chibiusa chega pelo teleporte. Sabendo que seu poder é potencializado pela presença do Tuxedo Kamen, Usagi chama Chibiusa e as duas, mãe e filha, agora unidas, empunham os dois cristais de prata – o do passado e o do futuro – e invocam o poder da luz para destruir o monstro das trevas...
Resenha do episódio 26 - “Renascimento” do seriado de animação “Sailor Moon Crystal” (Japão, Toei Animation, segunda temporada, 2014-2015). Criação da personagem e supervisão do animê: Naoko Takeushi. Direção: Munehisa Saka. Sailor Moon (Usagi Tsukino) dublada por Kotono Mtsuishi. Chibiusa dublada por Misato Fukuen.
“Protegerei este planeta até o meu último suspiro!”
(Sailor Moon)
“O planeta Nêmesis cresce a cada minuto com a maldade do Death Phantom. Precisamos pará-lo de uma vez por todas.”
(Rainha Serenity)
“Posso senti-lo dentro de mim, o poder infinito que você e eu possuímos.”
(Sailor Moon para Tuxedo Kamen)
Na saga de Sailor Moon os sentimentos pesam muito mais que os conflitos. Quando Sailor Moon e sua filha do futuro, Chibiusa, unem seus poderes contra o mal em estado puro, a dramaticidade da cena não supera a emoção transmitida por outra cena, esta caseira, em pleno quarto de dormir de Usagi Tsukino, quando esta e Chibiusa confraternizam aos prantos, agora Chibiusa compreende que Usagi, a Sailor Moon, é a sua mãe quando de um passado remoto, antes que ela fosse concebida. É notável também quando Sailor Moon, antes de partir da Tóquio de Cristal, a cidade do século 30, insiste em ver e falar com sua versão futurista, a Rainha Serenity, mesmo correndo o risco de alterar a História ao encontrar consigo mesma. É um enredo aliciante com muitos dos clichês habituais da ficção científica enriquecidos pelo lance de fantasia. E Sailor Moon, a Princesa da Lua Branca, se destaca no universo dos super-heróis como a heroína que não tem músculos, que não enrijece a expressão e nem diz palavras duras, e que jamais demonstra ódio nem faz esgares raivosos, além de falar em amor e praticar gestos e palavras de ternura e delicadeza. A rigor, Sailor Moon é uma personagem única no universo da fantasia.
Este capítulo encerra magistralmente o segundo arco (da Lua Negra) do seriado “Sailor Moon Crystal”. Foi feito mais um arco, o “Infinito”, onde Sailor Moon, por amor à Justiça, se oporá às sailors do Sistema Solar Exterior, Urano, Plutão e Netuno.
Rio de Janeiro, 14 de dezembro de 2016.
imagem da franquia: Sailor Moon e Chibiusa
SAILOR MOON CRYSTAL 26: A BATALHA DECISIVA NO ESPAÇO
Miguel Carqueija
“A marca de excelência do destino pode em determinado momento repousar nas mãos de uma única pessoa. Se esta pessoa falhar, o mundo poderá se perder.”
(Clifford D. Simak, “O último gentleman”)
Quando a face horrenda do Fantasma da Morte, ou Nêmesis, finalmente se mostra, as sailors o defrontam e Sailor Moon lança contra ele o poder do cristal de prata. Mas na reverberação que se segue, a Princesa da Lua desaparece e com ela, Mamoru Chiba, o Tuxedo Kamen. Nesse momento surge finalmente a Rainha Serenity, enfim desperta do sono de estase em que se encontrava, e que com seu poder rematerializa o Rei Endymion, que só estava operando como uma projeção mental de seu corpo. Diante do espanto das sailors que fazem o séquito de Sailor Moon (e cujos equivalentes do futuro encontravam-se dormindo em estase) Serenity outorga poderes a Chibiusa e a envia para o espaço, para alcançar Sailor Moon e Tuxedo Kamen.
Os dois noivos se vêem agora diante do verdadeiro planeta Nêmesis, que se tornou o hospedeiro do demônio que se intitula o Fantasma da Morte. Este ainda tem a petulância de dizer: “Consumirei o cristal de prata, a Terra e não irei parar até engolir todo o Sistema Solar!”
Chibiusa chega pelo teleporte. Sabendo que seu poder é potencializado pela presença do Tuxedo Kamen, Usagi chama Chibiusa e as duas, mãe e filha, agora unidas, empunham os dois cristais de prata – o do passado e o do futuro – e invocam o poder da luz para destruir o monstro das trevas...
Resenha do episódio 26 - “Renascimento” do seriado de animação “Sailor Moon Crystal” (Japão, Toei Animation, segunda temporada, 2014-2015). Criação da personagem e supervisão do animê: Naoko Takeushi. Direção: Munehisa Saka. Sailor Moon (Usagi Tsukino) dublada por Kotono Mtsuishi. Chibiusa dublada por Misato Fukuen.
“Protegerei este planeta até o meu último suspiro!”
(Sailor Moon)
“O planeta Nêmesis cresce a cada minuto com a maldade do Death Phantom. Precisamos pará-lo de uma vez por todas.”
(Rainha Serenity)
“Posso senti-lo dentro de mim, o poder infinito que você e eu possuímos.”
(Sailor Moon para Tuxedo Kamen)
Na saga de Sailor Moon os sentimentos pesam muito mais que os conflitos. Quando Sailor Moon e sua filha do futuro, Chibiusa, unem seus poderes contra o mal em estado puro, a dramaticidade da cena não supera a emoção transmitida por outra cena, esta caseira, em pleno quarto de dormir de Usagi Tsukino, quando esta e Chibiusa confraternizam aos prantos, agora Chibiusa compreende que Usagi, a Sailor Moon, é a sua mãe quando de um passado remoto, antes que ela fosse concebida. É notável também quando Sailor Moon, antes de partir da Tóquio de Cristal, a cidade do século 30, insiste em ver e falar com sua versão futurista, a Rainha Serenity, mesmo correndo o risco de alterar a História ao encontrar consigo mesma. É um enredo aliciante com muitos dos clichês habituais da ficção científica enriquecidos pelo lance de fantasia. E Sailor Moon, a Princesa da Lua Branca, se destaca no universo dos super-heróis como a heroína que não tem músculos, que não enrijece a expressão e nem diz palavras duras, e que jamais demonstra ódio nem faz esgares raivosos, além de falar em amor e praticar gestos e palavras de ternura e delicadeza. A rigor, Sailor Moon é uma personagem única no universo da fantasia.
Este capítulo encerra magistralmente o segundo arco (da Lua Negra) do seriado “Sailor Moon Crystal”. Foi feito mais um arco, o “Infinito”, onde Sailor Moon, por amor à Justiça, se oporá às sailors do Sistema Solar Exterior, Urano, Plutão e Netuno.
Rio de Janeiro, 14 de dezembro de 2016.
imagem da franquia: Sailor Moon e Chibiusa