Impossível é não ver este filme do Alejandro González Iñárritu pois não há muitas hipóteses de encontrar um paralelo tão interessante entre cães e homens. Cães e homens como vítimas ferozes e/ou agressores inatos. Os cães são o fio condutor das acções dos homens que por eles vão desenvolvendo a sua história, o seu destino. São três histórias que se vão desenrolando como paralelas e passam a tangentes. São três elementos caninos, sendo que nas duas primeiras histórias existe um único protagonista de quatro patas para cada núcleo humano e na terceira existe uma pequena matilha para um homem solitário.
No final as histórias entrelaçam-se, e há um cão que muda de dono.
O melhor de tudo: o olhar de Gael García Bernal (Octavio) ao longo de todo o filme quando confronta a mulher que ama. A contrastar por um lado e a coincidir por outro com a dor, a violência, o sangue das três narrativas.
AnaMarques
Enviado por AnaMarques em 21/11/2016
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