A Nova guerra contra o terror

1 - REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA:

Noam Chomsk , A nova guerra contra o terror– Palestra feita em 18 de outubro de 2001 no Fórum de Tecnologia e Cultura do Massachusetts Institute of Technology (MIT), EUA.

Avram Noam Chomsk nasceu na Filadélfia em 07 de dezembro de 1928, é visto como um dos maiores cientistas políticos norte americano e referenciado no âmbito acadêmico como ‘o pai da linguística moderna’. É linguista, filosofo, cientista cognitivo e ativista político norte americano. Professor Emérito em linguística no Instituto de Tecnologia de Massachusets, local onde proferiu essa palestra. É autor, entre outros, de 11 de Setembro (Bertrand Brasil, 2001). Em 1955, aos 27 anos, recebeu seu PhD em Linguística da Universidade da Pennsylvania. Aos 32 anos tornou-se professor-titular do MIT. Revolucionou a linguística nos anos 60 com sua teoria sobre a gramática generativa. Entre seus trabalhos fundamentais sobre o tema estão Aspectos da teoria da sintaxe e Linguagem e mente. Em 1969, com o livro O poder americano e os novos mandarins, começou sua trajetória como ativista dos direitos civis e seu combate contra a intervenção dos EUA no Vietnã. Publicou cerca de 23 livros sobre política internacional e questões internas dos EUA. Também é conhecido por suas posições políticas esquerdistas e por suas críticas à política externa dos Estado Unidos. Ele mesmo se descreve como um socialista libertário.

Nessa palestra Chomsk faz uma crítica ao comportamento dos Estados Unidos e sua ‘guerra contra o terrorismo’, no seu ver, o próprio EUA é responsável por fatos como o ocorrido no dia 11 de setembro; suas práticas para com o resto do mundo não são diferentes do que se caracteriza como terrorismo. Não é concebível para Chomsk que uma nação que se diz lutar por direitos e contra o terror pratique, incentive, apoie ou financie o mesmo. Defende que já está na hora dos Estados Unidos seguir novas diretrizes que levem ao encontro da minimização dos atos terroristas no mundo. As nações que incitam as guerras, os conflitos e as batalhas políticas também incitam o terrorismo, elas próprias estão inseridas no contexto terrorista, e assim como tal, são sujeitas as suas práticas.

2 – PRINCIPAIS TESES DESENVOLVIDAS

Em palestra ministrada no Fórum de Tecnologia e Cultura do Massachusetts Institute of Technology, Noam Chomsky abordou um dos assuntos mais comentados na atualidade, fez um passeio crítico e intelectual sobre os últimos acontecimentos envolvendo Os Estados Unidos da América – seu comportamento político - e o terrorismo. A ministração foi transformada em artigo e publicada tendo como Titulo ‘A nova guerra contra o terror’. O palestrante começa chamando a atenção da plateia para o fato de que a mídia – a televisão – como meio de comunicação domina o mundo. A partir daí enfatiza que a construção de sua palestra partirá de dois pressupostos, os quais devem ser levados em consideração e que sem eles não se poderá compreender o que será abordado. O primeiro pressuposto é que o atentado de 11 de setembro ocorrido nos Estados Unidos foi, fora de um cenário de guerra, um dos ‘fatos hediondos’ que mais matou pessoas na história. O segundo pressuposto é a suposição de que a sociedade deve aditar por metas reduzir as probabilidades de um fato como o ocorrido em 11 de setembro acontecer novamente.

Após a abordagem sobre os pressupostos, o autor chama a atenção para cinco questões por ele levantadas as quais estão intrinsicamente ligadas, são elas:

- O que está acontecendo agora e o que podemos fazer a respeito?

- Por que houve o atentado nos Estados Unidos em 11 de setembro?

- Quais políticas e ações adotadas pelos Estados Unidos para combater o terrorismo e como lidar com as situações oriundas desse combate?

Então vejamos.

Na época dos bombardeios dos Estados Unidos ao Afeganistão, os civis refugiados sobreviviam através da assistência de um programa de ajuda humanitária denominado Programa Mundial de Alimentação das Nações Unidas; trata-se de um programa de auxílio da ONU onde os comboios de caminhões levavam alimentos através do Paquistão para os refugiados civis Afegãos. Nesse período, em função dos bombardeios, os Estados Unidos determinou que os Paquistaneses inibissem o tráfego dos comboios de caminhões que levavam os alimentos para o lado Afegão. O estado de fome, miséria e necessidade dos civis era tão grande que a notícia de tal determinação gerou entre eles um sentimento de desespero e medo, afinal de contas, dependiam dessa ajuda para sua sobrevivência. Pra se ter uma ideia do que estava acontecendo naquela região, basta observarmos as palavras de um funcionário evacuado da mesma, as quais foram publicadas no New York Times na época; ‘o país só vinha sobrevivendo graças a um corda de salva-vidas’ – que era a ajuda humanitária da ONU – agora, através da medida tomada pelos Estados Unidos essa corda estava sendo cortada. Essas pessoas certamente passariam necessidades e morreriam de fome por não terem o que comer se o programa de assistência – mesmo que parcialmente – não fosse retomado três semanas depois após muitos esforços da agencias humanitárias. Segundo as agências, a ajuda Norte Americana ‘faziam mais mal do que bem’, isso porque não era realmente uma ajuda, mas sim um meio de propaganda e contra informação (na realidade percebe-se que os norte-americanos não estavam nem aí para as vidas dos civis Afegãos). Um emissário especial da ONU bem como as principais agências humanitárias, chegaram a interceder em favor da suspensão dos bombardeios no intuito de tentar salvar milhões de vítimas; isso nem se quer foi levado em consideração pela mídia impressa, e nem tão pouco publicado. A verdade, como já fora dito, é que a mídia ocidental bem como o governo – norte-americano – não deram muita importância ao fato de que milhões de pessoas necessitadas iriam morrer de fome por falta de ajuda. Mas a primeira pergunta a ser feita no início da palestra foi: ‘o que está acontecendo agora?’. Temos como resposta o fato de que milhões de vida estão sendo tiradas em uma espécie de ‘genocídio silencioso’, e o mais absurdo é que tudo isso está sendo feito como se fosse algo normal, banal e corriqueiro, tanto na visão dos Estados Unidos como em grande parte da Europa e do mundo. Bem, é isso o que está acontecendo hoje! E o que está acontecendo hoje está perfeitamente sob nosso controle - comentou o palestrante. Poderemos fazer muita coisa para afetar ou não essa realidade.

A outra pergunta é; Por que o atentado de 11 de setembro foi um evento histórico? E quais os fatores que contribuíram para que esse tão catastrófico evento acontecesse? Na opinião do palestrante sim, o ocorrido foi um evento histórico de muita importância, mas como ele mesmo mencionou, ‘onze de setembro foi um evento histórico mas, lamentavelmente, não pelas dimensões da catástrofe’, mas sim, por nos mostrar que algo estava mudando no cenário mundial; ao fazermos uma leitura crítica perceberemos que comportamentos e fatos estavam sendo mudados e que alguém estava mudando a posição das armas e dos alvos. A figura dos Estados Unidos como agente opressor juntamente com a Europa, estava se invertendo. Alguém ousou atacar os Estados Unidos da América em seu próprio território, digo mais, em seu próprio quintal. Ao longo dos últimos dois séculos os Estados Unidos expulsaram e exterminaram a população nativa de sua região. E o que comentar do México? Esse foi literalmente assaltado, suas terras foram -tomadas- ‘conquistadas’ e até os dias atuais fazem parte do território americano (ou achamos que San Diego, San Francisco, Las Vegas são apenas homenagens feitas por uma nação protestante aos respectivos Santos?). Ao nos debruçarmos sobre a história da relação dos Estados Unidos com as Filipinas, veremos que foram mortos mais de 100 mil filipinos no processo de conquista daquele território.

Junto com a Europa os Estados Unidos causou terror ao mundo por muito tempo, eles invadiram, conquistaram e fizeram de países livres suas colônias, tudo isso usando de força, guerras, armas e matanças. O que é isso se não terrorismo? Não foi em vão que o autor escreveu: ‘existem muitos outros crimes terroristas com efeitos mais duradouros e mais extremos’. Agora as coisas começam a ficar um pouco diferentes, ‘pela primeira vez as armas foram apontadas em outra direção’, o conquistador está sendo ameaçado, e enfatiza, ‘esta foi a primeira mudança’. Sim, o que aconteceu no dia 11 de setembro foi um evento histórico, não apenas pela quantidade de mortes ocorridas nesse evento, mas sim, pelo fato de que as armas agora estavam sendo apontadas para outra direção, os alvos estavam sendo mudados.

Passamos então a terceira questão; ‘O que é a guerra contra o Terrorismo? E o que é o terrorismo?’

Ronald Reagan certa vez descreveu o terrorismo como ‘a luta contra uma praga, contra um câncer disseminado por bárbaros, por opositores depravados da civilização’. Mas ele mesmo, o próprio Reagan, tornara-se através de suas ações um exemplo claro do que é terrorismo. Pairemos brevemente sobre o caso Reagan e a guerra dos Estados Unidos contra a Nicarágua. Todas as acusações feitas pela Nicarágua diante dos tribunais e cortes mundial juntamente com as provas apresentadas foram irrefutáveis, isso é um fato acordado até pelos gabinetes da ONU, as provas foram julgadas procedentes pela Corte Mundial e pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, seus vereditos foram em prol da Nicarágua. No entanto os Estados Unidos utilizando de influencias e do seu poder político, bem como de suas coligações conseguiu não só obscurecer o resultado do julgamento mas também vetar uma resolução do Conselho de segurança. O autor em sua palestra menciona que ‘os Estados Unidos são hoje a única nação que, ao mesmo tempo, foi condenada por praticar terrorismo internacional pela Corte Mundial e vetou uma resolução do conselho de segurança convocando aos estados a respeitarem ao direito internacional’. A resolução foi vetada com apenas um propósito, favorecer aos Estados Unidos em suas práticas colonialistas de expansão política e seus absurdos. No final de tudo restou a Nicarágua injustiçada e destruída, que tentou de todas as medidas jurídicas evitar o pior; nada pode fazer em um mundo regido pela política e pela força. Hoje a Nicarágua é um País falido, com sérios problemas políticos e socioeconômicos como bem cita o autor:

‘[...] o país foi basicamente destruído nos anos 80. Desde então, entrou em colapso total em praticamente todos os aspectos. Em termos econômicos, o declínio foi tremendo; quanto à democracia… Hoje é o segundo país mais pobre do hemisfério’. (Noam Chomsk).

Interessante é que o personagem responsável pelo empreendimento da guerra terrorista contra a Nicarágua - na época embaixador norte americano em Honduras - John Negropont, como prémio foi contemplado com a nomeação de embaixador das Nações Unidas para liderar a Guerra contra o Terror - no mínimo contraditório.

Diante desses fatos pergunta-se se o terrorismo funciona. É o terrorismo a arma dos fracos? Se assim fosse os poderoso não utilizavam de tais armas, nesse artigo lemos que:

‘Esta é a cultura em que vivemos e ela nos revela muitas coisas. A primeira é que o terrorismo funciona. O terrorismo não é malsucedido. Ele dá certo. A violência geralmente funciona. Essa é a história do mundo. A segunda é que é um gravíssimo erro analítico dizer, como se costuma fazer, que o terrorismo é a arma dos fracos. Como qualquer outro meio de violência, o terrorismo é primordialmente, esmagadoramente, uma arma dos fortes. É considerado a arma dos fracos porque os fortes também controlam os sistemas doutrinários, nos quais o seu terror não conta como terror. Isso é algo quase universal. (Noam Chomsk).

Após a guerra os militares norte americano passaram a estudar as táticas contraterrorista - ou terroristas – utilizadas pelo nazismo, os estudos serviram para compreender as táticas, e segundo o palestrante, para desenvolver informações que contribuissem com a elaboração de ‘manuais de contrainsurgência, de contraterrorismo, de conflitos de baixa intensidade, como são chamados’. São esses os manuais e procedimentos adotados pelos Estados Unidos contra os inimigos nos dias atuais - inclusive contra a Nicarágua - eles utilizam das mesmas táticas adotadas pelos nazistas durante a guerra para superar seus ‘inimigos’.

Alicerçando tudo o que foi exposto acima temos outros casos que não serão detalhados aqui mas que merecem também atenção. O que dizer do apoio a África do sul contra seus vizinho africanos? Só nesses eventos com apoio e suporte dos Estados Unidos e do Reino Unido, a África do Sul matou mais de 1,5 milhão de pessoas.

O Haiti, foi de longe a maior vítima das intervenções norte-americanas no século XX, o país ficou totalmente devastado, sendo hoje – perdendo apenas para a Nicarágua - o país mais pobre daquela região.

O que os Estados Unidos estão fazendo para combater o terrorismo? Qual a sua contribuição para que esse câncer não inunde o ocidente? Ajudando a Colômbia e ser o país que mais violou os direitos humanos nos anos 90? A Colômbia foi o país que mais recebeu auxílio militar norte-americano naquela década, com isso os Estados Unidos alicerçou a Colômbia contribuindo para a imposição do terror e as violações aos direitos humanos. Esse fato é tão sério que em 1999 a Colômbia tomou o lugar da Turquia como o país que mais recebeu armamentos norte-americanos. Sim, porque até então a Turquia era quem liderava o ranking. ATurquia recebeu tantas armas dos Estados Unidos que o então primeiro-ministro Ecevit certa vez fez a seguinte declaração:

‘Temos uma dívida de gratidão com os Estados Unidos, pois os Estados Unidos foram o único país que se dispôs a contribuir tão maciçamente para a nossa guerra contraterrorista’. (Noam Chomsk).

Segundo Chomsk - estas foram palavras do próprio primeiro ministro, enfatizando que a dívida para com os Estados Unidos foi pelo mesmo contribuir para o extermínio étnico com atrocidades e terror; ficou claro que para o primeiro ministro Ecevit, isso é lutar contra o terrorismo.

África do Sul, Turquia, Argélia, Rússia, China, Indonésia; ao nos referirmos a essas nações veremos que elas fazem parte de uma lista muito interessante; ‘a lista impressionante de Estados que se juntaram à coalizão contra o terror’, e entre eles há um detalhe bem peculiar, ao observar com mais atenção, verificaremos que há sim uma característica em comum, na palestra foi mencionado que ‘Eles estão inclusos entre os principais Estados terroristas do mundo. Não é por acaso que estão sendo liderados pelo campeão mundial da modalidade’, os Estados Unidos.

Mas afinal o que é terrorismo? Não ficaremos com a definição pretenciosa e tosca defendida por Ronaldo Reagan, a qual mencionei no início desse texto, prefiro endossar a definição extraída do manual do exército norte americano que diz:

‘...terror é o uso premeditado da violência ou da ameaça de violência para atingir metas ideológicas políticas ou religiosas mediante intimidação, coerção ou instilação do medo’. (Noam Chomsk).

- Isso é terrorismo. Percebe-se alguma semelhança entre essa definição e o comportamento das nações mencionadas anteriormente? Principalmente o próprio Estados Unidos?

- Diante do que foi exposto acima torna-se fácil responder as indagações; O que é terrorismo e se é o terrorismo a arma dos fracos? Claro que não.

Então passemos agora para a quarta questão; Quais as origens dos crimes de 11 de setembro? Na verdade não se encontrou até o momento desse artigo provas concretas que determinem com certeza a origem dos ataques de 11 de setembro. Segundo o autor, um dos jornais mais sérios do Estados Unidos, o The Wall Street Journa,l publicou que ‘não havia muita prova, citando um alto funcionário do governo norte-americano que teria dito que não importava se havia ou não havia provas, pois eles iriam levar a coisa adiante de qualquer maneira’. Então, pra que se preocupar com provas? No texto é mencionado que ‘o que pareceu óbvio no primeiro dia e que ainda parece, é que os verdadeiros causadores do atentado são oriundos de redes islâmicas radicais, aqui chamadas de fundamentalistas, da qual a rede de Osama bin Laden é inegavelmente uma parte importante’. Se estavam de fato envolvidos ou não, ninguém sabe ao certo.

Ainda segundo o autor, ‘é possível que todas as pessoas que cometeram os crimes do dia 11 de setembro tenham se matado’. Fazem parte de redes descentralizadas, não existe hierarquia dentro das mesmas. Seguem um princípio chamado ‘resistência sem líderes’, montam-se pequenos grupos para agir. Esses grupos não se comunicam nem entre si nem com ninguém e tem em comum apenas um conjunto geral de pressupostos, aí então, simplesmente partem pra ação. Esse é um dos motivos pelo quais a inteligência nunca chegou a um consenso sobre quem são e de onde vem. Para embasar essa teoria cito as palavras de Chomsk:

‘Com os outros órgãos de inteligência acontece a mesma coisa: eles não conseguem penetrar os grupos de afinidade, os grupos de resistência sem líderes. É praticamente impossível penetrar uma rede descentralizada’. (Noam Chomsk).

Tal afirmação nos faz entender que é extremamente difícil encontrar alguma prova ou o verdadeiro culpado pelo atentado de 11 de setembro, e isso é bem cômodo para os Estados Unidos, afinal eles não querem apresentar provas, querem ser capazes de agir sem a necessidade das mesmas. Reparem que as decisões tomadas no que diz respeito ao combate ao terrorismo, não precisou da aprovação do Conselho de Segurança da ONU, nem se quer pediram alguma autorização para esboçar uma ação, simplesmente agiram conforme seus julgamentos e decisões, esquecem que - seguindo o princípio da ação e reação de Isaac Newton – ‘a toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade’.

Nenhum cidadão quer viver em um local invadido pelo terror, todos querem ter a liberdade de viver sem medo. A população americana certamente quer que o nível de terror em seu território seja reduzido e não aumentado. Segundo Chomsk, existe uma maneira fácil de realizar isso e que, por isso mesmo – ser tão fácil - nunca chega a ser discutida. ‘É só os Estados Unidos parar de participar do terror. Bastaria isso para automaticamente reduzir em muito o nível de terror. Mas não se pode discutir isso. Esta seria uma maneira fácil de reduzir o nível de terror’.

Os Estados Unidos tem que repensar sua maneira de fazer política, sua maneira de agir e de tratar nações julgadas sendo ‘inferiores’. O que aconteceu no dia 11 de setembro foi um reflexo do que foi semeado ao longo dos tempos, afinal, quem cria cobras por mais que tenha domínio sobre as mesmas, ou mesmo cuidado com elas, um dia será mordido. O terrorismo é apenas uma pequena porção do veneno produzido pelo próprio Estados Unidos, afinal, quem ensinou aos terroristas as táticas de planejamento e execução que deram origem aos ataques de onze de setembro? A guerra contra o Terrorismo só encontrará uma trincheira segura a partir do momento em que os ‘inferiores’ passarem a ser tratados e considerados como iguais.

3-BIBLIOGRAFIA:

• A nova guerra contra o terror, Noam Chomsk – Palestra feita em 18 de outubro de 2001 no Fórum de Tecnologia e Cultura do Massachusetts Institute of Technology (MIT), EUA.

Heleno Claudino
Enviado por Heleno Claudino em 20/02/2017
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