A flor que não nasceu

Quando olhei para ti,

Buscava como objetivo, a simplicidade.

Queria ser feliz, experimentar o cheiro do jasmim

Na mais doce cumplicidade.

Mas quando te vi partir,

Parte de mim se foi para longe.

A primavera deixou de sorrir

Não mais me encantei com o sol na linha do horizonte...

E inimigo-tempo passou a contar as horas sem parar,

Como o fogo que forja o ferro quente

Que em brasa, dilui-se em dor...

Assim, meu olhar se perde por infinitos instantes...

E uma pergunta não cessa de me atormentar:

Onde está a esperança de viver esse tão grande amor?

SÔNIA SYLVA
Enviado por SÔNIA SYLVA em 12/04/2011
Reeditado em 12/04/2011
Código do texto: T2904696