Quando o Banco do Brasil era uma instituição séria, isso no sentido de ser independente, porque até funções de Banco Central exercia, porquanto além de ser o regularizador do meio circulante do país era e com muita eficiência o caixa do Tesouro Nacional. A bem da verdade, esse monstrengo que criaram e que denominaram de BACEN, em 1964, pela lei 4595, tinha todas as suas funções exercidas por apenas um departamento do BB, que era a FIBAN (Fiscalização Bancária), que funcionava perfeitamente. Muito melhor do que essa estrutura gigantesca que criaram para arranjar empregos e dar “status” a muita gente, além de imitar países de primeiro mundo. Além do mais, o BB era avalista desta nação em todas as operações externas.

            Crises, roubos e outras anormalidades não ocorriam em tempos idos, isso até o BB perder a condição de ser emissor e de participar do mercado como regulador das taxas de juros, entrando no mercado sempre que os bancos particulares estavam cobrando taxas escorchantes, forçando-os a reduzir esses encargos para os seus clientes, notadamente em relação às atividades geradoras de riquezas.

            Como caixa do governo federal, todo o dinheiro público era nele depositado, sem juros, possibilitando a que o governo exercesse essa liberalidade de coibir o abuso da rede bancária. Além do mais, quando se queria incentivar determinadas atividades, por exemplo, o plantio de trigo, lá estava o BB com taxas acessíveis aos agricultores, facilitando-lhes também as aquisições de máquinas e acessórios indispensáveis ao exercício da profissão, com juros altamente subsidiados.

            Isso não influenciava negativamente nos lucros que o banco oferecia. Naquele tempo não havia greve por melhores salários, os aumentos vinham espontaneamente da direção geral, assim como de surpresa. Havia época em que nem se notava que os funcionários tinham recebido aumento, pois saía nas instruções e só depois era que se notava, quando se lia a famosa CIC – Codificação de Instruções Circulares. Hoje, a coisa é diferente, os funcionários, que estão ganhando pouco e trabalhando excessivamente, têm de se incorporar às paralisações para obter o que antes era automático.

            Bom se dizer que somente depois da criação do Banco Central e da perda de regalias concedidas pelas leis ao BB, que estava presente em todo o território brasileiro, quer com agência ou representantes, e até no exterior, é que a inflação começou mesmo a disparar neste país. Na época em que o BB era o sustentáculo da economia brasileira nunca a inflação passou de um dígito, e olhe que havia operações de empréstimos de 4% ao ano, desconto de notas promissórias na base de 12% ao ano, e até mesmo operações de incentivos ao crescimento do Brasil a taxa zero.

           As coisas mudaram tanto que essa instituição financeira de mais de 200 anos está dando lucros iguais ou maiores do que a rede privada, num verdadeiro absurdo, mostrando que está praticando taxas e tarifas acima das razoáveis. Para ser assim igual aos outros não se precisaria desse banco oficial, essa é que é a verdade.

          “Proibida de circular pela Justiça Eleitoral pelo conteúdo favorável à campanha de Dilma Rousseff (PT), a edição deste mês da "Revista do Brasil", vinculada à CUT (Central Única do Trabalhador), teve anúncios pagos por Petrobras e Banco do Brasil, informa reportagem de Silvio Navarro, publicada nesta terça-feira pela Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL)”.

“A estatal e o banco confirmam que são anunciantes da revista, mas se recusaram a informar o valor repassado”.

“Ontem, o ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Gilson Dias determinou a interrupção da circulação da revista, cuja tiragem é de 360 mil exemplares mensais”.

OUTRO LADO

“Responsável pela "Revista do Brasil", Paulo Salvador afirma que a decisão do TSE é "absurda" e que se trata de "censura de Serra".

“O Banco do Brasil disse que "os critérios para veiculação de anúncios estão ancorados no relacionamento com os públicos da revista, de interesse para qualquer instituição bancária".

“A Petrobras diz que "veicula anúncios e campanhas publicitárias em diversos meios de comunicação" para fortalecer sua imagem”.

É por essas e outras razões que a campanha da candidata “papagaio” vem falando besteira em cima de coisa nenhuma, dizendo que o Fernando Henrique Cardoso e o Serra quiseram privatizar o nosso Banco do Brasil e a Petrobras. Privatizados já estão, eis que gastando o dinheiro do povo com propagandas proibidas pelas instruções regulamentares das duas instituições.

Num país de dirigentes sérios isso jamais ocorreria, todavia se por descuido viesse a aparecer essas calamidades os dirigentes já estariam demitidos e respondendo a processo por desvio de dinheiro público em benefício próprio (manutenção dos seus cargos0 e de terceiros, quais sejam os candidatos oficiais. A impressão que tenho é que essas duas empresas não resistiriam a uma inspeção mais séria, feita por auditores de primeira linha, não alguns do governo, que só fazem o que o soberano deseja.

Olha, a Dilma foi Ministra das Minas e Energia, presidente de honra da Petrobras e pelo que ouvi dizer participa como conselheira da folha de pagamento da instituição. Na INTERNET andou circulando uma ata do conselho administrativo da empresa em que fornecia o total de gastos com esse pessoal... a Dilma estava no meio...

É por essas e outras razões que tenho vergonha de ser brasileiro.

Fico por aqui.

Sem revisão de texto.

Fontes: INTERNET, UOL, FOLHA-ON.

Interações:

19/10/2010 17:17 - Cassia Da Rovare:

Importa dizer que dentre tantos absurdos, essa mulher só sabe uma coisa: ser papagaio de pirata e o BB hoje tornou-se um dos maiores exploradores da pobreza tanto alardeada pela mula e seus comparsas, e sem ficar pasmada, quando se diz respeito a eles, financiaram tbm os panfletos soltos pela CUT que inundaram as cidades, leia-se São Paulo e grande São Paulo, difamando Serra, coisa proibida por lei. Me espanta sim ver tanta gente defendendo a can (ditadura) dela e do PT. Affffffffff, tbm tenho vergonha de ser brasileira. Beijos no coração Ansilgus.

Para o texto: CRÔNICA – Que Vergonha! (T2565157)