Educação para Surdos: imperícia impondo efetivação

No contexto da 2ª (segunda) Guerra Mundial, houve o Holocausto, um exiliamento aos não convergentes à raça “ariana”; já na engrenagem hodierna, há nas instituições educacionais brasileiras um “campo de exclusão” aos surdos. Nesse sentido, evidencia-se que a dificuldade de incluí-los às escolas é regida por um preconceito, pilar antiquíssimo, que impede a revertência do quadro de mazelas enfrentada por tal grupo, burlando os seus direitos previstos na Constituição Brasileira de 1988.

A intolerância aos surdos, notória na conjuntura vigente do Brasil, é marcada por uma discriminação patriarcal, inflexível as políticas inclusivas. Não obstante vetusta, a

primeira escola para surdos no Brasil foi estruturada em meio a uma sociedade inapropriada à adoção de Libras como língua secundária: imbróglio para eficácia dessa escola. A ineficiência é alelo dominante no desenvolvimentode escolar.

Em face a isso, outros desafios emergiram acerca da formação educacional para deficientes auditivos no país: negligência, violência, homicídio, suicídio e outros. A teoria darwiniana de Seleção Natural indica que somente os mais fortes sobrevivem; nesse mecanismo discriminatório, essas pessoas são fragilizadas e levadas à evasão escolar. Uma questão seriíssima e que deve aniquilar-se; toda forma de vida é significativa.

Somado a esses ângulos e mediante configurações individualistas em detrimento de empatia à população surda, verifica-se ferido as asquecências do ser. Esta anexo à Declaração Universal dos Direitos Humanos o direito à educação a todos independente de quaisquer circunstância, portanto, a oportunidade de aprendizado deve ser assegurado, sob pena de sanções aplicadas plenamente.

Em deferência à ótica supracitada aliada à doutrina de Comte, “ver para prever e prever para prover”, tranfigura-se visível a defasagem entre direito e garantia à educação para o contigente surdo no Brasil e previsível sua perpetuação caso medidas não sejam efetuadas. Kant e Lamark afirmam: a educação e o meio modificam o ser. Dessa forma, o Ministério da Educação, com subsídio estatal e apoio midiático, deve conscientizar à esfera populacional, através de palestras e debates, com o fito de que a sociedade atue e concretue as intervenções necessárias. Destarte, o Governo Federal precisa direcionar uma parcela de impostos à adequação de escolas e educadores para incluir, na prática, Libras como Segunda Língua, provomendo a fusão entre surdos e não surdos, como também, o progresso da nação.