Sustentabilidade: imprescindível na sociedade contemporânea

A poluição. A destruição de habitats. O acúmulo de resíduos sólidos. A diminuição da biodiversidade. São apenas alguns dos exemplos das mazelas ambientais geradas a partir de ações antrópicas, ou seja, impactos que o homem provoca na natureza. Dessa forma, o ideal de sustentabilidade ambiental tornou-se uma crescente em todos os âmbitos do meio social brasileiro. No entanto, embora muitas conquistas tenham se solidificadas, a sociedade, de modo geral, evoluiu muito pouco no que diz respeito a desenvolvimento com responsabilidade ao meio ambiente.

Discutir sobre sustentabilidade é discorrer sobre um ideal sistemático que se perfaz principalmente pela ação, e pela constante busca entre desenvolvimento econômico e ao mesmo tempo conservação do ecossistema. Entretanto, essa definição é nova ao brasileiro, diferente de degradação ambiental a qual é uma questão histórica.

A exploração da natureza pelo homem para fins econômicos e comerciais no atual território do Brasil, surge com a chegada dos portugueses, por volta de 1500, em que tais colonizadores iniciaram a extração, desordenada, do Pau-Brasil, resultando na devastação da Mata Atlântica. Ainda convém lembrar como um fato marcante à questão ecossistêmica, a consolidação da indústria no país, uma vez que esse acontecimento transforma o espaço brasileiro, por conseguinte a relação entre o homem e a natureza. Com isso, hodiernamente o Brasil encontra-se com graves problemas quando se trata de biossistema.

Na época atual, pode-se citar como exemplo de um efeito negativo no equilíbrio do ambiente natural, o aumento de um agente físico ou químico já existente na natureza. Efeito estufa, destruição da camada de ozônio, eutrofização das águas, magnificação trófica, chuvas ácidas, todos são fatores que foram intensificados a partir da introdução excessiva de substâncias como dióxido de enxofre (SO2), dióxido de nitrogênio (NO2), metano (CH4), dióxido de carbono (CO2). São substâncias que têm origem industrial, doméstica e animal.

Infere-se, nesse sentido, que direta ou indiretamente, somos responsáveis por todas essas consequências, logo sustentabilidade é função inteiramente do corpo social. Sendo assim, políticas públicas que tencionam a educação ambiental, a exemplo a Lei 9795-99, devem ser considerados componentes essenciais da educação brasileira, onde o Estado deve criar e aplicar essas políticas de maneira categórica. Ademais, a população encarrega-se de respeitar tais medidas e fiscalizar a gestão do governo e a reação das empresas frente para essa nova forma de desenvolvimento. Assim, será possível amenizar os impactos ambientais, proporcionando uma vida saudável, sustentável, responsável e limpa, dado que isso é um direito de todo e qualquer cidadão.

Outrossim, possibilitará, sobretudo, uma sensibilidade ativa, isto é, colocar efetivamente, o que aprendemos a respeito de tal assunto, em prática nas nossas casas, bairros , cidades e país. “Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente. A gente muda o mundo na mudança da mente. E quando a mente muda a gente anda pra frente.(...)Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura. Na mudança de postura a gente fica mais seguro. Na mudança do presente a gente molda o futuro!(...)”. Trecho da música “Até quando?” de Gabriel O Pensador, a qual repassa que pequenas atitudes são capazes de transformar o mundo.

Saulo Rodrigues
Enviado por Saulo Rodrigues em 17/09/2017
Reeditado em 17/09/2017
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