A ponderação do ditador

Eu sonho com grandes coisas, grandes monumentos refletindo a nossa supremacia, nossos animais símbolos, seriam animais selvagens e de grande porte, bestas descomunais. Admito que meus devaneios se equiparam a uma ditadura, talvez, qualquer coisa nacionalista e patriótica, que por muitas vezes se tornou o destaque em jornais ao redor do mundo.

Acabo por ter ideias radicais, onde há somente sim e não, sem espaço para o talvez, haveria o sempre e o nunca, esqueçam até mesmo o constantemente, haveria apenas a certeza absoluta.

Possuo eu, total consciência de que haveria discordâncias, aconteceriam revoltas, distúrbios e até mesmo guerras; guerras, pode ser que a solução para boa parte das mais falhas decisões do homem, com menos homens, poderia surgir menos afrontas, correndo tudo em comum acordo.

Tenho ciência de que eu poderei ser comparado com outros lideres de muito pouca simpatia do mundo, eu sei que sim, mas, ao contrario da grande maioria, eu não prego intolerâncias, não culpo sub-raças por nada, a única raça que eu culpo é a raça humana, somos o grande vírus do mundo, somos as águas que ao invés de fluir com vigor, prefere contaminar-se com o ódio e a ganância, a inveja. Na verdade, a raça humana que por vezes é quase impossível de se tolerar.

Pensando melhor, que permaneçam os monumentos medíocres e de baixa expressão, pois, isso sim reflete a real condição de homem.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 04/04/2017
Reeditado em 22/09/2020
Código do texto: T5961165
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