Devemos viver em velocidade máxima?

Vivemos em um mundo capitalista de produção e consumo. Ou seja, você vale aquilo que você produz e consome. Os mais rápidos produzem e consomem mais, portanto, são mais "valiosos" para a sociedade. Mas, por quanto tempo uma pessoa consegue viver nesse ritmo? A vida é uma maratona, não uma corrida de 100 metros.

Toda essa correria que vemos, principalmente, nas grandes metrópoles, seria um tipo de fuga? Será que essas pessoas perderam o prazer em estar com suas famílias? Quais seriam as dores psicológicas que os afastam de seus filhos, pais, avós, cônjuge? Até mesmo de Deus!?

A velocidade não é importante se você está no caminho errado. A descoberta do caminho correto requer estar em paz consigo mesmo e com aqueles que estão ao seu redor.

Suas conquistas não podem ser medidas pelos bens que se produz (ou acumula). Afinal de contas quem é mais rico: aquele que tem tudo ou aquele que não sente falta de nada? Há, realmente, a necessidade de correr tanto assim?

Vivemos em uma sociedade doente. Que transforma as pessoas em máquinas de fazer dinheiro. E rápido! Repleta de doentes de alma que estão em toda parte Correndo. Mas, na verdade, perdem tempo. As conquistas mais importantes não podem ser medidas em valores monetários.

Tempo é vida. O tempo é o recurso mais precioso que temos e, paradoxalmente, aqueles que passam a vida toda correndo (atrás de bens materiais) são os que mais o desperdiçam, pois deixam de viver.