Posição do Brasil no ranking educacional

A posição do Brasil no ranking educacional é uma alerta urgente para que haja mais investimentos nos setores da educação e social, uma efetiva e eficaz política pública educacional em todo território nacional.

Os dados estatísticos ultimamente divulgados pelo Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), onde o Brasil aparece na posição 60ª tem deixado aos sistemas educacionais uma preocupação, pois o Brasil tem ocupado uma posição muito ruim em relação a outros países ditos subdesenvolvidos. O Brasil ainda não dirimiu suas desigualdades que respondem negativamente e atrasam as ações evolutivas na dignidade cidadã do brasileiro no que concerne oferecer uma educação de qualidade. São corriqueiras as péssimas condições ambientais dos espaços escolares, a má qualificação e remuneração do profissional discente.

Jovens na idade de quinze anos avaliados pelo PISA em todo Brasil não apresentam os domínios exigidos pela pesquisa a respeito da leitura, matemática e letramento científico. Isso não é reflexo só das condições ineficazes do ato de ensinar e aprender, é também, fruto das condições sociais que a maioria está inserida. Jovens de famílias desprovidas de reais condições condignas que estimule o mesmo a avançar nos estudos, vivem em comunidades em que a ineficiência das políticas educacionais são rotinas em suas vidas ou que estão em regiões periféricas sem a mínima condição de acessibilidade a educação de qualidade.

Diante disso, faz se necessário reaver os investimentos neste setor uma vez que não está atingindo metas que confirmam a melhoria da educação, assim com acabar ou pormenorizar as desigualdades regionais principalmente nos setores da Educação e Social, pois ambos servem de base para alavancar o desenvolvimento e que se aplique uma política educacional e nacional oportunizando todos os brasileiros em qualquer região o direito de fato à educação pública e de qualidade.

WALTER BERG.