Maioridade Penal

A redução da maioridade penal causa uma enorme dicotomia brasileira. As Ongs de defesa da criança e do adolescente, o poder judiciário e a população brasileira enfrentam essa grande discussão nacional.

De acordo com o filósofo Epicuro, a felicidade está baseada no prazer. O momento da puberdade humana traz essa extensa necessidade de prazer causado pela adrenalina. A euforia contagiante de um adolescente faz ele ir em busca dessa adrenalina em meios perigosos. No entanto, essa busca prolongada faze-o vulnerável a persuasões criminosas que são causadas inicialmente pelas drogas. É mister ressaltar que a adolescência é o momento no qual o ser humano entra em conflito consigo mesmo. A formação de um caráter e a definição do que realmente se deve buscar acontece nesse período vital.

A criminalidade não é algo resultante do nascimento, é algo que se constrói do desenvolvimento individual. A família possui uma grande responsabilidade na formação desse individuo, já que nela encontramos nosso primeiro contato social. Entretanto, a base inicial não será algo que tornará a criminalidade intransponível. O envolvimento nas demais sociedades é algo necessário; perigoso, porém.

A priori, juvenis iniciam como “aviõezinhos”, sendo entregadores e cobradores de drogas. Por esse motivo, a busca policial acaba tornando-se mais difícil. A redução da maioridade penal apenas faria uma diminuição da faixa etária escolhida para determinado papel. Jovens de 14 anos seriam escolhidos para tal delito, até reduzirem novamente, pois dessa maneira os escolhidos seriam os de 12 anos. Além de causar a superlotação e a redução da faixa etária escolhida por criminosos, os gastos governamentais aumentariam, pois, desse modo, teriam mais pessoas recebendo o auxílio reclusão, e livres de impostos e deveres públicos, como taxa de agua e taxa elétrica. Como também, o ato de mesclar juvenis e adultos criminosos, causaria de certa maneira a profissionalização desses pequenos infratores a tornarem-se grandes criminosos.

As rochas magmáticas são responsáveis pela formação de outras rochas. Assim como ela, os pais são responsáveis pela formação de seus filhos. Por isso, não adianta Ongs, juízes e cidadãos aclamarem a aprovação da redução da maioridade penal, se ainda existem famílias em desarmonia. O investimento no CENAM, ou órgãos semelhantes, seria viável. Mas, o investimento com psicólogos para atender o povo seria um fator redutor de juvenis criminosos. Por conseguinte, de pessoas a favor de tal redução também.

Davi Santana
Enviado por Davi Santana em 25/01/2017
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