Ser intolerante é ser desumano.

No mundo contemporâneo, há diversas manifestações religiosas que estão em conflitos devido aos seus dogmas divergentes. Um exemplo a ser considerado é a rivalidade entre Judaísmo, Islamismo e outros, notável principalmente no sudoeste da Ásia. Tratando-se do Brasil, tais inconciliações estão claramente presentes também.

Por volta do século XVI, logo após a invasão dos europeus na América Portuguesa, padres jesuítas vieram para o Brasil, a fim de, catequizar os nativos obrigatoriamente. Analisando esse fato, é possível notar que desde a chegada dos portugueses no país, momento o qual houve o primeiro encontro de crenças diferentes aqui, teve-se um estranhamento e discriminação deles para com os índios. Com as reformas protestantes ocorridas na Europa no século seguinte, foram instituídas novas religiões, que chegaram ao Brasil, o que gerou mais intolerância naquela época, ou seja, esse não é um problema atual. E apesar de hoje o ser humano ter evoluído muito ao ponto de reconhecer os direitos igualitários de todos, ainda falta muito a se desenvolver pois tais direitos não são executados da forma como deveriam e por esse fato, o problema está longe de ser resolvido.

Cumpre destacar também que ações que interferem negativamente no Sentimento Religioso de outros, ao ponto de impossibilitar seus cultos, são crime com pena de detenção ou multa, além de falta de étnica, compaixão e respeito daqueles que exercem-nas. Porém, infelizmente, as leis existente mostram-se ineficientes pois, segundo a Secretaria de Direitos Humanos da República, são delatados semanalmente, cerca de 2 a 3 denúncias feitas por fiéis de vários cultos religiosos que sofrem como alvo de preconceito, perseguições, violência, entre outros atos ofensores e agressivos que buscam inviabilizar suas cerimônias.

Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Como já disse o filósofo Immanuel kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Sendo assim, o MEC deve instituir palestras nas escolas com o propósito de que, conscientizados, os jovens tornem-se defensores daquilo proposto. Ademais, o governo federal, juntamente com a mídia, devem incentivar a população ativa a serem policiais civis/militares para investigarem e conterem essas intolerâncias, em função de um país melhor, mais respeitoso e igualitário.