Horta Humana

A Cada dia que se passa, vejo me sentindo um triste percorrer; sobre minha mente uma vontade mutua de isolamento de tudo .

. Não sei o que deva esta acontecendo é uma mistura de angustias junto seguidos desesperos, sem paradoxo comum de insólita desaparecimento sobre esse próprio eu,

Mesmo fazendo parte dessa forma de carne que ainda possa existir nesse planeta onde me confronto em um tumulo de nada bate aquela alucinada louca vontade de fica somente ao quarto onde encontro o espaço na minha ilha de isolamento no deserto interior sobre terra sem mar..

- Não sei! O Que sei mesmo e nem quero saber.

. Mesmo aos olhos abertos secos de lagrimas bate uma melancolia absurda e triste sem vida, sem destino , sem aquele lugar para chamar de seu paraíso.Que dia –a-dia vem se auto fortalecendo sobre o interior que não há intervalos .

. Quase ao modo de sempre olho para o céu, e peço clamor por respostas que nada vem até busco um ser de luz que muitos o chamar de SANTO, que santo nada nunca ouvi as lamurias de uma alma triste de vida cala-se em vácuo sóbrio onde o único e som são assobios e nada mais de almas perdidas , e destruídas como desorientadas de tudo . – Vago como se fosse um mero zumbi no meio do nada.

. O Mesmo nada que se defronta, com a vida vazia sem luz,e paz ;Uma desorientação desapercebida em busca talvez seja uma simples quimera passageira o quem sabe uma doença para somar a tantas que já me acompanha .

- Não sei !

. Observo pessoas de uma lado para o outro, na sua correria da rotina diária com suas loucas presas exageradas em uma importância feudal particular de prisão pessoal de si mesmo que para esse ser de carne não representa nada de tanta . O Mesmo nada que se defronta a vida vazia sem luz em busca de algo que diga paz,uma desorientação em busca do que? E Pra que?Essa triste continuação atribulada e tripulada de viver.

. Nada reza! Nada clama- a não ser a vontade de auto despir em quatro em quarto escuro desaparecer desta Horta humana, desiludida desorientada de todas as ações, razões com todas as suas emoções sem estações.

Eddy Cruz
Enviado por Eddy Cruz em 05/01/2017
Código do texto: T5873305
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