LÚDICO - DIFERENÇAS ENTRE BRINCAR , JOGO E BRINQUEDO.

Por : Débora Nascimento -Itabuna -Ba/ Graduada em Pedagogia pela Unime -BA . PARTICIPAÇÃO AUTORAL: VALDINÉA NASCIMENTO SOARES

GRADUANDA DO CURSO DO CURSO DE PEDAGOGIA PELA ANHAGUERA GUARULHOS .

Quando falamos em lúdico reportamo- nos para práticas que vem a proporcionar a diversão, ou seja,aquelas que propicia divertimentos. Porém seu fim não é somente a diversão, pois está inserida em uma prática educativa intencional e seu intento é divertir, porém, também ensinar e educar. Sendo que dentro das suas funcionalidades o uso do lúdico tem a capacidade de potencializar nos seus partícipes aspectos afetivos, cognitivos, sociais, culturais e etc. E dentre estas práticas lúdicas temos o uso do brinquedo, brincar e do jogar. Vejamos seus conceitos na visão de alguns teóricos:

Na perspectiva de Huizinga e Piaget o jogo se configura em atividade de cunho gratuito marcada pelo prazer. Segundo Groos , “Jogo é uma necessidade biológica um instinto e psicologicamente um ato voluntário ’’(apud BROUGÉRE,1993,p.182)

Já o teórico Huizinga afirma que jogo é: [...] “jogo é uma atividade desligada de todo e qualquer interesse material, com o qual não se pode obter lucro, praticada dentro dos limites espaciais e temporais próprios , segundo umas certas ordens e certas regras” (HUIZINGA, 2007, p. 16).

Desta feita o jogo é classificado como um ato de prazer. E um direito diante do que se é decretado na Declaração Universal dos Direitos da Criança no Princípio VII:

“A criança deve desfrutar plenamente de jogos e brincadeiras os quais deverão estar dirigidos para educação; a sociedade e as autoridades públicas se esforçarão para promover o exercício deste direito”. ’’

Destarte o ato de jogar e brincar são inerentes ao homem, porém “O brinquedo seria um mundo ilusório, em que o desejo pode ser realizado” (apud NAVARRO, 2009, p. 2.125). Por isso brinquedo sem a criança manipular não tem funcionalidade, pois quando a criança utiliza o brinquedo ela se expressa e envolve o real com o imaginário no ato do brincar, facilitando o seu desenvolvimento biopsicossocial.

Em suma todo momento lúdico e de interação entre o brinquedo e a criança com a proposta de lazer se configura no brincar. Mas os jogos têm essencialmente regras a serem obedecidas. Contudo diante da classificação de jogos, brinquedo e brincar entendemos seu uso pedagógico como atividades altamente lúdicas e de promoção de potencialidades cognitivas.

REFERÊNCIAS.

BROUGÈRE, Gilles. Brinquedo e cultura. 4ª ed. São Paulo: Cortez. 2001.

O conceito de jogo. Disponível em:

http://blogdoprofessordaniel.blogspot.com.br/2011/01/o-conceito-de-jogo-em-johan-huizinga-e.html Acesso em : 20. Nov.2016

O brincar sob a perspectiva do aluno: como o aluno aprende, e como o brincar e a criatividade participam deste processo. Disponível em: http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/educacao/0367.html Acesso em : 20. Nov.2016

Debora Nascimento
Enviado por Debora Nascimento em 17/12/2016
Reeditado em 29/08/2017
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