na turbulência do viver e apreender, sistematicamente, o todo que nos rodeia

Mulheres e profissões: vestindo azul por uma boa causa

A emancipação das mulheres é, sem dúvida, uma tônica de grande valia no mundo pós- moderno. Desde fins do século XIX, na Europa e mais tarde nos EUA, América Latina e diversas partes do mundo, estas lutaram pela igualdade de gênero e o reconhecimento do “SER MULHER”: estou aqui e existo, em variadas versões. Diante desta realidade validamos o projeto integrador acima intitulado: MULHERES E PROFISSÕES: VESTINDO AZUL POR UMA BOA CAUSA como veículo de viés artístico e informativo do Curso de Maquiador do Senac Guarapari, corroborando com a iniciativa do Novembro Azul, a prevenção do Câncer de Próstata e o crescimento do papel da mulher no todo social.

Durante o século XX as mulheres conquistaram o direito ao voto e se tornaram poderosas. Passaram a usar calças e ter mais liberdade, muitas delas começam a usar chapéu, nos anos 40 e 50, como os homens o faziam para demonstrar equidade na conquista dos direitos e espaços de trabalho tipicamente masculinos. O cinema estadunidense, a literatura modernista de 1922, a moda internacional e nacional, e o cenário das profissões, nos apresenta ao longo de décadas mulheres ícones para o processo de emancipação feminina, e não, de empoderamento como se fala na atualidade. As mulheres conquistaram e preencheram lacunas sociais deixadas em aberto pela inabilidade dos homens, ou pela ausência desses nessas áreas de atuação, sem que estes precisassem doar poder a elas. Assim, não foram empoderadas, ou seja: elas mesmo se oportunizaram ao assumirem postos de poder e lutarem por seus ideais. Sob o Signo do Sexo (1959), estrelado por Joan Crowford e Hope Lange, as séries: As Panteras (1976), com a lindíssima agente detetive protagonizada por Farah Fawcett e Sexy and City (1998) mostraram a força destas mulheres guerreiras, sem que jamais perdessem a feminilidade. Desta feita, o projeto integrador apresentará com uso da maquiagem social e artística o poder das mulheres e ao mesmo tempo uma homenagem aos homens no mês que é deles. Sendo assim, reconhecer a importância do outro é validar em nós mesmos o sentimento de solidariedade e compaixão na turbulência do viver e apreender, sistematicamente, o todo que nos rodeia.

Marco Kbral
Enviado por Marco Kbral em 29/11/2016
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