Girassol.

Olhar o Girassol, com olhar de poeta.

Altivo, sua presença singular se basta!

O calor, energia e nobreza no amarelo de suas pétalas

A singeleza icônica de seu existir

Inflorescência de delicadeza viril

retendo tamanha força

Advinda de sua resistência em mirar

O esplendoroso Astro

do nascente ao poente.

Conquanto nublado, não se desorienta

Ciente da ilusão, visto seu fascínio lá estar.

Adormece ansiando pelo novo dia.

Busca incessante remetendo

À ávida necessidade dos amantes em terem-se

Perece sem descarecterizar-se

altivo, com suas pétalas anexas

engruvinha-se, singelo.

Morre em sí mesmo

Como que assumindo :

Já não posso mais.

Digno !