Pó de madeira
Seus olhos arregalados
Pregados na Madeira de verniz
As danças das ninfas
No jardim colorado.
Pregos enxergam
O pó desfeito do furo
No coração do tempo
Sangram as avenida das
Da Vila de Santarém
Folhas roscadas
Muros pintados
A Madeira presa
No armário
Com roupas passadas
Cheiram modos
Das moças vestidas
De cetim
Carregadas pela água
Sindicalizados por seus
Mandatos...
Pó de madeira
Chora árvore
Casca industrializada
Personalizado
Lágrimas da secas.