* Xícara de chá *
(...) Fechou os olhos recordando os momentos vividos.
Um dia,
Um instante.
No semblante,
A saudade aparente.
Uma lágrima.
Apenas uma lágrima bastou para que um turbilhão de sensações estranhamente lhe tomassem conta.
A dor !
Ah! As dores de coisas não vívidas.
Encolheu-se, tentando se refugiar no calor do próprio abraço.
E ali, quieta, sentiu que o mundo já não cabia na palma de suas mãos.
Suspirou!
Sacudiu os pensamentos tentando exorcizar as lembranças .
Nada mais importava.
Nas mãos, uma xícara de chá.
Olhos na janela,
Na parede, uma pintura em tinta óleo em tela.
E nas mãos,
Apenas uma xícara de chá .
(...) Apenas ...