" Boneco de Ribana..."

Sempre “alegre” mesmo no seu mundo só, sempre feliz... independente da vitrine ou das mãos que o apertão sem dó, mas com todo carinho (...) De onde vem o sorriso eu não sei, mas confesso que muitas e muitas vezes “eu” já invejei, parece que nada abala sua convicção em sorrir, parece que a tristeza não habita ali em seu existir (...) Com seu “vocabulário mudo” e irreverente, fica totalmente indiferente... mesmo quando fecham as portas do armário de brinquedos e escondem lá dentro alguns de seus melhores segredos (...) Boneco de Ribana... dentro do peito não há coração, mas eu tenho certeza que há muito sentimento por dentro, ou pelo menos algum alento “sincero” que o faz sorrir para o mundo.... e apagar o gosto salgado da palavra “choro” em poucos segundos. Boneco de Ribana, me desculpe... mas não me engana, na verdade descobri que você é um “anjo da guarda” revestido de pano, só não sei ainda qual é o seu misterioso plano, talvez me proteger de mim mesmo... e de todos os “meus” perigos ou quem sabe é apenas um amigo de pano, porém sincero e com coração de verdade, acho “elegante” seu casaco vermelho de festa (...) Um dia me empresta?

(...) Trago no bolso, dois medos.... o de perder seu sorriso e o de você não lembrar mais do meu.

JLuis in Verve
Enviado por JLuis in Verve em 15/08/2017
Reeditado em 15/08/2017
Código do texto: T6085041
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