BOCAS PERDIDAS

Um coração deitado em versos, flutuando um amor como poeira, o vento que sacode essa história, não leva em meu peito esse vazio não. Esse mel que amarga o passado, mesmo doce não se ajeita em meu gosto, vou sonhando um futuro, acordado, cantando um refrão bem cantado, uma oferta de amor ou perdão. Sigo rumo a batalha, de notas, cantigas e modas...É a poeira baixando encantada, levitando um aroma estéril, nada produz, senão o que se perdeu, fica essa trama esquecida, nos cantos das prosas perdidas, jardim que tudo nasce, fantasmas, em sua terra, não brota não.