"Ser de pedra..."
Nasci da sua maior aflição, já bebi do “medo” e depois cuspi segredo... razão em meus sentimentos não tinha, me alimentava de tudo o que me vinha (...) Rasguei o calendário que me deram, e com eles foram embora também os dias e olhares que me “ entretiveram”. A juras que fiz esqueci de propósito, esqueci também o caminho de volta, a melodia que gostava, o seu melhor “cheiro” e não quero lembrar também, porque dei seu nome a mais bela rosa de meu canteiro (...) Não sou de pedra como às vezes pensa, mas aprendi a me defender da faca invisível que corta o aço e “seguidas” vezes do pó das “palavras” que soterram o mar de minha calmaria (...) Prelúdio recortado em dois, você.... e o que sobrou de mim “depois”
(...) Pedaço à pedaço, eu me desfaço.